segunda-feira, 1 de agosto de 2022

com quem falar?


Com quem eu falo sério?
Palavras-chave
Fala e ação. Transparência. Integridade. 
Objetivo
Refletir sobre a harmonia, entre a fala e a prática na vida pessoal. Elencar as pessoas e 
situações que promovem a transparência pessoal de forma positiva. Motivar o aumento da transparência entre 
familiares e dependentes. Informar ações práticas que possam ajudar na integridade entre fala e ação. 
Material
➢ 
A proposta deste Auxílio é ajudar na reflexão sobre a comunicação do dependente e de seus 
familiares, codependentes ou não.

 Faça as perguntas aos participantes com as considerações anotadas para 
complementar a análise pessoal de cada um. 


Uma das coisas mais afetadas pela dependência e codependência é a integridade entre a fala e a 
ação da pessoa. 

A negação, manipulação, desculpas e mentiras para manter o estado em que se está 
promovem esta separação e diferenciação. Quanto mais a pessoa é acometida da dependência e 
codependência, mais ela estará sujeita a não fazer o que faz, ou a não ser sincera com as outras pessoas e até 
nem consigo mesma. Algumas vezes a pessoa se entristece ao perceber que violou antigos valores pessoais 
neste processo. Mas isto acontece porque trata-se de um processo que leva anos para se instalar e se ampliar. 

Nos vórtices da tempestade que acomete a família com um caso de dependência é difícil parar e refletir sobre 
o que está acontecendo. Só se reage em desespero.

 O grupo de apoio é a oportunidade de acalmar o coração 
e poder retomar o comando das nossas vidas. Sempre, é claro, com a ajuda de Deus. 


Lembrando também que qualquer situação na qual haja essa diferença entre o falar e o agir é uma 
situação de gatilho para a recaída. 


Dirija o compartilhar livremente, aproveitando todas ou uma seleção das perguntas listadas abaixo.
Perguntas para estimular a reflexão e o diálogo: 
Primeiro duas perguntas para análise pessoal:
1. Eu falo mais do que faço?
2. Eu faço e não falo do que faço?
[1/8 19:28] Joaquim Almeida: 

É muito fácil falar demais, ou de menos, quando estamos abalados ou reagindo a situações extremas.

 Diante 
disso:
• Eu deveria pensar mais antes de falar, para falar o que realmente quero e me comprometo em fazer?

• Eu deveria falar mais depois de fazer algo que precisaria compartilhar com minha família e as pessoas 
que se importam comigo?

• Quais são as minhas fugas, hábitos ou desculpas para não falar sério e de forma transparente quando 
deveria assim o fazer?

E agora uma pergunta central: 
• Com quem eu falo sério?

 Com quem eu jogo limpo (falo a verdade mesmo)? Por quê?

Observação: Muitas vezes falamos só nossa verdade interior, ou mesmo os fatos exteriores mais relevantes, 
com as pessoas que menos nos ajudarão de verdade. 

Um dependente pode falar a verdade (jogar limpo) com 
o traficante ou com companheiros de uso. 

Por que ele não fala sério com sua família, com o pastor ou com 
uma pessoa que realmente possa conduzi-lo no processo de melhora?

 Os codependentes podem falar a 
verdade (ou jogar limpo mesmo falando da sua vergonha, medo e culpa) apenas com outras pessoas que não 
as sabem aconselhar ou estão com o mesmo sentimento delas, e não com pessoas que possam ajudá-los a 
mudar esses sentimentos de aceitação e sujeição ao problema. 


• Essa pessoa, com quem eu sou transparente, me faz bem ou só me ajuda a afundar mais na 
dependência ou codependência?


• Que tipo de pessoa me faz falar sério (me faz juntar palavra e ação e me sentir responsável por ambas)
e me ajudaria a superar o meu problema? Como eu poderia aproveitar melhor esse contato?


• O que, que situação, me faria falar sério e mudar minha postura diante da vida?

• De que forma eu poderia mudar o relacionamento com o dependente ou com minha família para ser 
mais transparente e confiável?

• Quem eu admiro e gostaria de espelhar na forma como prioriza a integridade, tanto na fala quanto 
nas ações?

Algumas recomendações práticas para serem consideradas: 
1. Não é preciso falar tudo, nem tudo de uma vez, mas o que você for falar deve ser verdade e praticado 
cada vez mais até se tornar um hábito e valor em nossas vidas. 

2. Só falar o que você irá se comprometer em fazer mesmo. Cumprir o que foi prometido mesmo que 
seja algo simples e sem muita importância para promover o hábito e valor de cumprir com o que foi 
prometido. 

3. Só fazer o que foi acordado antes com as pessoas que amo. Começar mesmo que com coisas 
pequenas, como saídas para outros lugares e horários de retorno.
[1/8 19:29] Joaquim Almeida: 

4. Tratar a compulsão falando a verdade sobre ela na minha vida, e a possibilidade de superá-la.

Observar como outros que estão mais adiantados na caminhada da recuperação e aprender com o 
exemplo positivo deles. 

5. Aproveitar as oportunidades de confiança para treinar falar a verdade e a transparência. Estar disposto 
para aconselhamentos e conversas verdadeiras. Inclusive, confessar pequenas tentativas ou ações de 
manipulação, mesmo as não percebidas por outras pessoas ou não consideradas de grande 
importância.

6. Aproveitar a prática da espiritualidade - oração, cultos e leitura da Bíblia - para se beneficiar com o 
aprendizado da verdade, transparência e humildade, juntamente com ações de benevolência ao 
próximo.
Texto bíblico
“Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas” (Salmos 119.15).
“Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha 
e meu Resgatador!” (Salmos 19.14).
“...pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”
(Filipenses 2.13).


Nenhum comentário:

Postar um comentário