sexta-feira, 23 de abril de 2021

atual


[23/4 20:48] Joaquim Almeida: Material de Auxílio Quinzenal nº 438
Conversando a respeito

Palavras-chave

Compartilhar, terapêutico, amor, acolhimento, doenças psicossomáticas

Objetivo

Compartilhar de forma teórica e prática a importância da 1ª regra de Grupos de Apoio Cruz Azul: “Ninguém é obrigado a falar”.

Material
Este roteiro
Manual de Grupo de Apoio
Cartolina
Canetão Azul
Anexo (imagem)

Roteiro

Comece mostrando a figura que segue em anexo, identificando e comentando a importância da 1ª regra do grupo de apoio, para com o grupo, e em nossa vida.
O facilitador poderá ler em voz alta o parágrafo a seguir, que se encontra no livro Manual de Grupos de Apoio, bem como no site da Cruz Azul no Brasil, no “menu” área de Grupos de Apoio, que fala das principais características do grupo:
“Os Grupos de Apoio Mútua Ajuda Cruz Azul têm como características principais o diálogo franco, a troca de experiências e a integração entre os pares, de pessoas dependentes de álcool e outras drogas, seus familiares e amigos. A AJUDA MÚTUA É O PRINCIPIO BÁSICO, A ABSTINÊNCIA É O ALVO, E A FÉ EM JESUS É O ALICERCE SOBRE O QUAL SE CONSTROEM AS AÇÕES DOS GRUPOS.
O Grupo de Apoio é um grupo de mútua ajuda, pois as experiências de vida compartilhadas entre os pares fortalecem um ao outro na caminhada da abstinência das drogas”.
É um grupo de mútua ajuda amparado. Quer dizer, no Grupo de Apoio um ajuda o outro, mas todos recebem a ajuda de quem pode trazer realmente novidade de vida, Jesus Cristo. ‘Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo’ (2 Coríntios 5.17).”
Desta forma, promoveremos a socialização deste tema importante e relevante, praticando-o no convívio entre os participantes a cada reunião.
Em seguida, o facilitador pegará a cartolina e o canetão, pedirá a ajuda de um voluntário para escrever. Pergunte ao grupo quem se lembra da 1ª regra. Caso alguém se lembre, deixe-o falar, caso haja silêncio no grupo, o facilitador pode ajudar, talvez dizendo as primeiras palavras da regra número um.
“NINGUÉM É OBRIGADO A FALAR”, esta é a parte escrita, que todos conseguem ver e ler, porém existe a segunda parte desta regra que não se encontra escrita, que é importantíssima, que todos os participantes deveriam tomar conhecimento.
“MAIS É IMPORTANTE QUE TODOS FALEM”, pois quando falamos a “A DOENÇA SAI PELA BOCA, E O REMÉDIO ENTRA PELOS OUVIDOS”, conforme encontramos no figura.
Neste momento o facilitador pede para o voluntário escrever a regra, juntamente com a segunda parte que está na imagem compartilhada. Agora, uma vez escrito, pode fixar o cartaz, para que todos possam ver e ler.
Desta forma, todos conheceram a segunda parte deta regra. O facilitador neste momento poderá usar um tempo para incentivar e sugerir que todos os participantes do grupo falem e coloquem para fora os sentimentos ruins, as lutas, as dores, os traumas, e também suas vitórias.
Este é o momento de motivarmos as pessoas a falarem. Talvez aquela pessoa que é somente ouvinte vai criar coragem para compartilhar e falar das suas dores, tratando da sua doença psicossomática.
Existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento da dependência química, e também da codependência. Uma das causas, se assim podemos dizer, são as doenças psicossomáticas. As doenças psicossomáticas são desordens emocionais ou psiquiátricas que afetam também o funcionamento dos órgãos do corpo. Esses desajustes provocam múltiplas queixas físicas, e que podem surgir em diferentes partes do corpo.
O surgimento dessas doenças revelam certa complexidade, pois elas podem desencadear dores generalizadas, diarreia ou constipação, tremores das extremidades, manchas na pele e falta de ar.
Entretanto, esses sintomas não podem ser explicados por nenhuma alteração orgânica, já que nos exames de confirmação diagnóstica, não aparece nenhuma doença que cause esses sinais.
As doenças psicossomáticas estão relacionadas ao controle das emoções, sentimentos e ao modo de pensar. As emoções incontroladas e os pensamentos negativos desencadeiam desequilíbrios mentais que, consequentemente, sobrecarregam as funções orgânicas e atrapalham o funcionamento do corpo.
Isso ocorre por diversas questões, especialmente àquelas ligadas a experiências ruins e traumas não superados. O estresse gerado por essas emoções negativas afetam a capacidade de coordenação cerebral, o que impede a liberação das substâncias importantes para ao necessário ajuste da fisiologia do organismo.
A somatização desses fatores — de ordem emocional e física — resulta em um ciclo vicioso que se manifesta por meio de dores e de múltiplas doenças físicas. Se não adequadamente tratados, essas complicações podem evoluir gradativamente e comprometer a saúde do indivíduo de forma cada vez mais intensa.
Aqui segue algumas questões que podem gerar o desequilíbrio emocional. Muitos deles são considerados como gatilhos para o desenvolvimento das doenças psicossomáticas. 
Traumas de infância - Muitas questões ou experiências negativas da infância ficam guardadas no subconsciente e vão se manifestar somente na idade adulta. Por isso, os pais, professores e responsáveis pela educação das crianças precisam ter o máximo cuidado com o modo como se expressam ou se comportam diante dos pequenos.
Depressão crônica - Problemas depressivos não tratados e que se prolongam por muito tempo influenciam bastante o surgimento das doenças psicossomáticas. A maioria está associada ao isolamento familiar ou social, doenças incuráveis ou a desordens mentais graves.
Mudança nos padrões de relacionamento - Na vida contemporânea, as crescentes mudanças nos padrões de relacionamento afetam bastante o estilo de vida das pessoas. Entretanto, nem todas estão preparadas para essas transformações — sobretudo as que resultam das inovações tecnológicas — já que o contato físico e visual, hoje, restringe-se aos ambientes meramente virtuais.
Questões profissionais - A não realização profissional, o desemprego ou a frustração por não alcançar um patamar na hierarquia de uma corporação podem gerar graves conflitos internos.
Perdas financeiras - Uma das causas das doenças psicossomáticas são as questões financeiras. Indivíduos que não conseguem superar perdas e que resguardam mágoas, dores ou traumas por muito tempo compõem o grupo de risco para o desenvolvimento desses transtornos.
Luto - Ainda que a morte seja parte integrante — e inevitável — do ciclo da vida, os seres humanos não estão preparados para perder seus entes queridos. Assim, muitas doenças psicossomáticas resultam da tristeza em decorrência da perda de alguém amado.
Isso demonstra a importância do grupo de apoio mútua ajuda, amparada na palavra de Deus. Pois muitas pessoas não conseguem lutar com estas situações citadas à cima, e irão precisar do grupo de apoio, e das pessoas que a constituem, com certeza da ajuda de Deus, pois existe lugares que somente Deus pode entrar, e realizar a cura.
Tratamos o corpo com remédio, a alma tratamos com a psicologia e psiquiatria, o espírito (âmago), este não alcançamos, somente Deus pode alcançar e tratar esta área da vida. “Precisamos da ação de Deus através da sua palavra, pois só ela alcança lá no âmago”. Hebreus 4: 12 e 13. 
Aqui segue algumas complicações resultantes das doenças psicossómaticas não tratadas: Alcoolismo; desajustes conjugais ou familiares; abuso de drogas; troca constante de emprego ou desemprego; estado de saúde ruim; crises depressivas; rismo maior em suicídio entre outras.

PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Quem se identifica com o que foi falado hoje nesta reunião?
Você gostaria de compartilhar um pouco da sua história de vida?
Você identificou se alguém na sua família, ou você, já desenvolveu alguma doença psicossomática?
Alguém aqui está enfrentando e conseguindo vencer alguma doença psicossomática?
O Grupo de Apoio e Mútua Ajuda tem contribuído com você e sua família nesta? Compartilhe.



Texto bíblico

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Eclesiastes 4.9-12).

Referências

Manual de Grupos de Apoio Cruz Azul / Maria Roseli Rossi Avila, Edel Rosane Ristow, Sirlene Andrade Zerminiani – 1.ed. – Blumenau: Cruz Azul no Brasil, 2016.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

frases para grupos de apoio

---- Não é obrigado a falar
--- Mais falar é importante

--- Dor dividida é dor diminuída 

--- A doença sai pela boca

--- A cura entre pelo ouvido


Você pode até sentir medo, mais não ter medo


1 desconfie dos seus pensamentos
2 indentifique as mentiras
3 indentifique a verdade
4 substitui a mentira pela verdade.





--- Qual é o seu maior fardo/preocupação que você tem hoje?

--- Existe algo que você possa fazer para torná-la mais leve?

--- Este fardo que você carrega é seu ou está carregando por outra pessoa?

 ---  O que podemos fazer para tornar a caminhada das pessoas mais leve?


 ---- Quais pesos podemos abandonar pela caminhada neste momento?

--- Diga uma palavra algo que você gostaria de carregar com você de agora em diante.

[29/4 16:16] Joaquim Almeida: Maioria dos nossos fardos é desnecessário carregar, como a culpa,os medos, falta de perdão, desconfianças, insegurança, e que na verdade esses pesos torna a nossa caminhada ainda mais difícil.

Ainda bem que podemos contar com o apoio do grupo das pessoas e principalmente com Deus


1 Regeita tudo que não lhe pertence

2 não permitir que as ofensas influência a sua mente
3 não faça de sua mente uma lixeira
4 contempla o que é belo

5 corrige em particular e,elogie em público
6 antes de falar das falhas elogie

Exemplo, com Cônjuge  ou parceiro você é caisa mais linda que aconteceu na minha vida

Com os filhos você errou mais você vai ser brilhante



PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
1. Que efeitos terapêuticos, curativos e de perdão o abraço traz consigo?
2. Qual foi o dia que você mais recebeu ou deu abraços?
3. “Tudo o que eu preciso é de um abraço”. Você já sentiu necessidade de receber um abraço? Comente.
4. Compartilhe uma experiência sua de abraçar ou de ter sido abraçado.
5. Existe abraço virtual? Aponte as diferenças entre o abraço físico e abraço virtual.


resumindo





Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do Senhor. Provérbios 8:35

        


[8/4 10:21] Joaquim Almeida: ave

Erros. Culpa. Perdão. Arrependimento.

Objetivo

Estimular o reconhecimento dos erros e o pedido de perdão e demonstrar que o arrependimento demonstra maturidade.



Roteiro
O facilitador iniciará o encontro contando duas histórias, as quais demonstram duas posturas diferentes em relação ao admitir falhas e pedir perdão/desculpa. Sugerimos que você conte essas histórias com as suas palavras ao invés de lê-las, pois isto facilitará a compreensão por parte dos participantes. 
Conte a primeira história, sobre a postura e comportamento do rei Davi em relação ao seu erro, baseado em 2 Samuel 11 e 12.1-15. É importante que o facilitador leia a história antes para contá-la aos participantes. Segue o resumo dela:

Davi era rei de Israel e, certo dia, do terraço do seu palácio, pôde avistar uma mulher muito bonita. Seu nome era Bate-Seba, esposa de Urias, o qual fazia parte do exército de Davi. O rei Davi manda que seus mensageiros busquem Bate-Seba até o palácio e ele tem relações com ela. O resultado deste envolvimento foi uma gravidez. A primeira reação de Davi é mandar chamar Urias, que estava em guerra. Quando Urias vai falar com Davi, este lhe pede que ele vá para casa para descansar. O objetivo de Davi provavelmente era enganar Urias para que ele, ao descobrir sobre a gravidez, pensasse que o filho que Bate-Seba esperava era dele. Urias, contudo, não foi para casa, mas dormiu no porão do palácio, pois não se sentia digno de dormir com sua esposa enquanto seus companheiros estavam na batalha. A segunda tentativa de Davi é embebedar Urias para que ele, estando sob o efeito do álcool e com sua capacidade de decisão afetada, finalmente se deite com Bate-Seba. Mais uma vez o plano de Davi falha. A terceira tentativa de Davi é mais drástica. Ele manda Urias de volta ao campo de batalha e encaminha uma carta ao comandante, sugerindo que Urias seja colocado na linha de frente, onde a luta é mais pesada, e que ele seja deixado ali para ser morto. Assim termina a vida de Urias. Em seguida, após o tempo de luto de Bate-Seba, Davi se casa com ela. A história continua com um novo personagem entrando em cena: o profeta Natã é enviado por Deus para ajudar Davi a reconhecer seu erro. Natã lhe conta uma história sobre um homem rico que possuía muitas ovelhas, mas que, ao dar um banquete para alguns visitantes, ele opta em matar a ovelha de um homem pobre. Este homem pobre possuía apenas esta única ovelha, a qual tratava com todo o cuidado e carinho. Quando Davi ouve esta história ele fica furioso e diz que tal homem rico deve morrer e pagar quatro vezes o que tirou do homem pobre. A resposta de Natã para Davi é “Este homem é você”. Só então Davi percebe que o que havia feito com Urias era exatamente o que Natã descrevera nessa história. Ao se enxergar e perceber sua atitude cruel, Davi assume seu erro dizendo: “Eu pequei contra Deus, o Senhor”.

Em seguida, conte uma segunda história, que retrata um erro mais comum e, aparentemente, mais “suave”. Procure contar essa história com suas palavras, ao invés de lê-la. Você pode alterar os detalhes da história, mantendo o foco na tentativa do personagem principal de encontrar desculpas para justificar o problema:

João era um trabalhador honesto e dedicado. Ele tinha um cargo importante em uma empresa e, por isso era respeitado por todos. Sua dedicação fez com que chegasse a tal cargo. Mas, apesar da dedicação, João não era perfeito e às vezes as coisas saiam do seu controle. Afinal de contas, todos cometem falhas de vez em quando. Um certo dia João tinha uma reunião importante, onde ele deveria apresentar um relatório para seus chefes e apresentar um projeto novo para o ano seguinte. Ele estava muito ansioso e havia se preparado para a reunião. Mas naquele dia tudo deu errado. A primeira coisa que aconteceu foi que, por algum descuido, o despertador de João não tocou. Ele acordou meia hora atrasado e teve que correr para se arrumar para o trabalho. Trocou de roupa e decidiu tomar café da manhã às pressas, mas infelizmente derramou café na sua camisa que havia separado justamente para essa reunião. Teve que perder mais alguns minutos procurando outra camisa limpa e passada par a reunião. Felizmente ele ainda poderia chegar a tempo da reunião. Quando foi ligar seu carro, porém, percebeu que o pneu estava vazio. E agora? Ele não conseguiria chegar no trabalho com o carro naquele estado e, se trocasse o pneu, perderia muito tempo (e provavelmente sujaria sua roupa). A melhor solução era ir de ônibus para o trabalho, mesmo que isso resultaria em um atraso para a reunião. Ele embarcou no ônibus e mandou um recado avisando seus chefes que se atrasaria, porém seu celular ficou sem internet e ninguém recebeu o recado a tempo. Para piorar a situação, o ônibus também se atrasou mais alguns minutos. Ou seja, quando chegou na empresa, todos estavam o aguardando ansiosos e irritados. Todos esperavam uma explicação para aquele episódio desagradável ou, pelo menos, um pedido de perdão. Sem jeito, João começou a contar o que aconteceu, tentando demonstrar que a culpa não era sua, afinal de contas ele não sabe o que aconteceu com o despertador, nem teve culpa de encontrar o pneu do carro furado e nem teve culpa que o transporte coletivo da cidade é precário e não consegue cumprir os horários. Desse modo João conseguiu apresentar suas desculpas para seus chefes pois, no fundo, a culpa não era sua.

Após contar a história, deixe os participantes comentarem sobre o que eles percebem nessas histórias e qual a diferença entre a postura de ambos os personagens (Davi e João). 
Caso seja necessário explique ao grupo que estas histórias demonstram duas maneiras diferentes de lidarmos com nossos erros
[8/4 10:32] Joaquim Almeida: 8400 - 
 Filiada à:
- Como dependente, onde preciso aprender a reconhecer meus erros e pedir perdão? Como codependente, 
onde preciso reconhecer meus erros e pedir perdão?
- Por que nós buscamos maneiras de retirar nossa culpa e nos justificar?
- Você se sente com a necessidade de pedir perdão para alguém?
Para retornar ao assunto: Continue o tema falando da atitude do ser humano de fugir da culpa e do 
arrependimento. Fazemos isso encontrando desculpas e dando a culpa nos outros. Você pode fazer uso do 
texto de Gn 3.11-13, onde Adão e Eva jogam a culpa da queda de um para o outro. 
APÓS ESTE MOMENTO VOCÊ PODE APRESENTAR ESTAS DICAS PARA “PEDIR PERDÃO”
- Não encare o pedido de perdão como uma fraqueza – reconhecer os erros e pedir perdão mostra 
maturidade, firmeza no caráter, integridade e disposição para mudança. Não pedir perdão demonstra 
arrogância, falta de autoconhecimento, problemas de identidade e uma teimosia decorrente de uma 
imaturidade;
- Seja sincero – não peça perdão da boca para fora. Reconheça, com uma intenção genuína, que você 
prejudicou o outro. Não é de nenhuma utilidade distorcer os fatos para reduzir o tamanho de sua culpa – se 
a pessoa descobrir a mentira certamente concluirá que nada do que falou foi verdadeiro e a falta de 
confiança irá estruir ainda mais este relacionamento.
- Espere o momento adequado – a ansiedade de resolver as coisas pode nos levar a invadir o espaço da 
outra pessoa em um momento impróprio. A pessoa afetada pelos nossos erros pode precisar de tempo para 
processar o que aconteceu. Precisamos ser pacientes, sinalizar nossa disposição de conversar respeitando o 
momento da outra pessoa. Continue orando para que a outra pessoa venha a lhe perdoar e demonstre o 
arrependimento por meio das suas atitudes.
- Não assuma papel de vítima e não fuja da responsabilidade inventando desculpas – tenha clareza sobre 
qual foi seu erro e vá pronto para assumir a responsabilidade pelo que aconteceu. Não é momento de 
encontrar desculpas, mas de assumir o prejuízo que causou independente da causa. 
- Confesse seu pecado primeiramente diante de Deus – ofender ao outro é também ofender a Deus. Busque 
em Deus a força e a coragem que precisa para pedir perdão a quem você machucou. 
PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
- Qual dica mais lhe chama atenção?
- Qual das dicas é mais difícil para você?
- Qual delas você pretende colocar em prática?
Textos bíblicos
“Nós temos pecado e somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus 
mandamentos e
- Como você se sente ao perceber que cometeu um erro?
- Com qual das postura
[8/4 10:41] Joaquim Almeida: 400 - cruzazul@cruzazul.org.br - www.cruzazul.org.br – CNPJ 01.127.311/0001-89
 Filiada à:
- Como dependente, onde preciso aprender a reconhecer meus erros e pedir perdão? Como codependente, 
onde preciso reconhecer meus erros e pedir perdão?
- Por que nós buscamos maneiras de retirar nossa culpa e nos justificar?
- Você se sente com a necessidade de pedir perdão para alguém?
Para retornar ao assunto: Continue o tema falando da atitude do ser humano de fugir da culpa e do 
arrependimento. Fazemos isso encontrando desculpas e dando a culpa nos outros. Você pode fazer uso do 
texto de Gn 3.11-13, onde Adão e Eva jogam a culpa da queda de um para o outro. 
APÓS ESTE MOMENTO VOCÊ PODE APRESENTAR ESTAS DICAS PARA “PEDIR PERDÃO”
- Não encare o pedido de perdão como uma fraqueza – reconhecer os erros e pedir perdão mostra 
maturidade, firmeza no caráter, integridade e disposição para mudança. Não pedir perdão demonstra 
arrogância, falta de autoconhecimento, problemas de identidade e uma teimosia decorrente de uma 
imaturidade;
- Seja sincero – não peça perdão da boca para fora. Reconheça, com uma intenção genuína, que você 
prejudicou o outro. Não é de nenhuma utilidade distorcer os fatos para reduzir o tamanho de sua culpa – se 
a pessoa descobrir a mentira certamente concluirá que nada do que falou foi verdadeiro e a falta de 
confiança irá estruir ainda mais este relacionamento.
- Espere o momento adequado – a ansiedade de resolver as coisas pode nos levar a invadir o espaço da 
outra pessoa em um momento impróprio. A pessoa afetada pelos nossos erros pode precisar de tempo para 
processar o que aconteceu. Precisamos ser pacientes, sinalizar nossa disposição de conversar respeitando o 
momento da outra pessoa. Continue orando para que a outra pessoa venha a lhe perdoar e demonstre o 
arrependimento por meio das suas atitudes.
- Não assuma papel de vítima e não fuja da responsabilidade inventando desculpas – tenha clareza sobre 
qual foi seu erro e vá pronto para assumir a responsabilidade pelo que aconteceu. Não é momento de 
encontrar desculpas, mas de assumir o prejuízo que causou independente da causa. 
- Confesse seu pecado primeiramente diante de Deus – ofender ao outro é também ofender a Deus. Busque 
em Deus a força e a coragem que precisa para pedir perdão a quem você machucou. 
PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
- Qual dica mais lhe chama atenção?
- Qual das dicas é mais difícil para você?
- Qual delas você pretende colocar em prática?
Textos bíblicos
“Nós temos pecado e somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus 
mandamentos e


quarta-feira, 7 de abril de 2021

nova

---------- Forwarded message ---------
De: Saulo Pereira Lima <saulo@cruzazul.org.br>
Date: qua, 7 de abr de 2021 19:14
Subject: Material de Auxílio Quinzenal nº 437 (Erros)
To: Silvana Carvalho Ferreira <silauditoria@gmail.com>


Olá a todos, boa noite!

Segue em anexo o nosso Auxílio Quinzenal da 1a. quinzena de abril/2021

- Material de Auxílio Quinzenal nº 437 (Erros) - falando sobre erros, culta, perdão e arrependimento - estimulando as pessoas reconhecerem seus erros e pedir perdão, numa demonstração de arrependimento e maturidade.

Excelentes reuniões - presenciais ou de forma ONLINE!

Estamos incentivando atividades com encontros virtuais quando não há possibilidade de reuniões presenciais. Isso tem feito a diferença entre muitos Grupos nossos, dando continuidade ao processo de ajuda e mútua ajuda aos participantes!

Deus nos ajude e nos abençoe neste tempo tão difícil, mas de muito aprendizado.

Obrigado.



Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do Senhor. Provérbios 8:35

        Página do Facebook


[8/4 10:21] Joaquim Almeida: ave

Erros. Culpa. Perdão. Arrependimento.

Objetivo

Estimular o reconhecimento dos erros e o pedido de perdão e demonstrar que o arrependimento demonstra maturidade.

Material

Este roteiro
Bíblia

Roteiro
O facilitador iniciará o encontro contando duas histórias, as quais demonstram duas posturas diferentes em relação ao admitir falhas e pedir perdão/desculpa. Sugerimos que você conte essas histórias com as suas palavras ao invés de lê-las, pois isto facilitará a compreensão por parte dos participantes. 
Conte a primeira história, sobre a postura e comportamento do rei Davi em relação ao seu erro, baseado em 2 Samuel 11 e 12.1-15. É importante que o facilitador leia a história antes para contá-la aos participantes. Segue o resumo dela:

Davi era rei de Israel e, certo dia, do terraço do seu palácio, pôde avistar uma mulher muito bonita. Seu nome era Bate-Seba, esposa de Urias, o qual fazia parte do exército de Davi. O rei Davi manda que seus mensageiros busquem Bate-Seba até o palácio e ele tem relações com ela. O resultado deste envolvimento foi uma gravidez. A primeira reação de Davi é mandar chamar Urias, que estava em guerra. Quando Urias vai falar com Davi, este lhe pede que ele vá para casa para descansar. O objetivo de Davi provavelmente era enganar Urias para que ele, ao descobrir sobre a gravidez, pensasse que o filho que Bate-Seba esperava era dele. Urias, contudo, não foi para casa, mas dormiu no porão do palácio, pois não se sentia digno de dormir com sua esposa enquanto seus companheiros estavam na batalha. A segunda tentativa de Davi é embebedar Urias para que ele, estando sob o efeito do álcool e com sua capacidade de decisão afetada, finalmente se deite com Bate-Seba. Mais uma vez o plano de Davi falha. A terceira tentativa de Davi é mais drástica. Ele manda Urias de volta ao campo de batalha e encaminha uma carta ao comandante, sugerindo que Urias seja colocado na linha de frente, onde a luta é mais pesada, e que ele seja deixado ali para ser morto. Assim termina a vida de Urias. Em seguida, após o tempo de luto de Bate-Seba, Davi se casa com ela. A história continua com um novo personagem entrando em cena: o profeta Natã é enviado por Deus para ajudar Davi a reconhecer seu erro. Natã lhe conta uma história sobre um homem rico que possuía muitas ovelhas, mas que, ao dar um banquete para alguns visitantes, ele opta em matar a ovelha de um homem pobre. Este homem pobre possuía apenas esta única ovelha, a qual tratava com todo o cuidado e carinho. Quando Davi ouve esta história ele fica furioso e diz que tal homem rico deve morrer e pagar quatro vezes o que tirou do homem pobre. A resposta de Natã para Davi é “Este homem é você”. Só então Davi percebe que o que havia feito com Urias era exatamente o que Natã descrevera nessa história. Ao se enxergar e perceber sua atitude cruel, Davi assume seu erro dizendo: “Eu pequei contra Deus, o Senhor”.

Em seguida, conte uma segunda história, que retrata um erro mais comum e, aparentemente, mais “suave”. Procure contar essa história com suas palavras, ao invés de lê-la. Você pode alterar os detalhes da história, mantendo o foco na tentativa do personagem principal de encontrar desculpas para justificar o problema:

João era um trabalhador honesto e dedicado. Ele tinha um cargo importante em uma empresa e, por isso era respeitado por todos. Sua dedicação fez com que chegasse a tal cargo. Mas, apesar da dedicação, João não era perfeito e às vezes as coisas saiam do seu controle. Afinal de contas, todos cometem falhas de vez em quando. Um certo dia João tinha uma reunião importante, onde ele deveria apresentar um relatório para seus chefes e apresentar um projeto novo para o ano seguinte. Ele estava muito ansioso e havia se preparado para a reunião. Mas naquele dia tudo deu errado. A primeira coisa que aconteceu foi que, por algum descuido, o despertador de João não tocou. Ele acordou meia hora atrasado e teve que correr para se arrumar para o trabalho. Trocou de roupa e decidiu tomar café da manhã às pressas, mas infelizmente derramou café na sua camisa que havia separado justamente para essa reunião. Teve que perder mais alguns minutos procurando outra camisa limpa e passada par a reunião. Felizmente ele ainda poderia chegar a tempo da reunião. Quando foi ligar seu carro, porém, percebeu que o pneu estava vazio. E agora? Ele não conseguiria chegar no trabalho com o carro naquele estado e, se trocasse o pneu, perderia muito tempo (e provavelmente sujaria sua roupa). A melhor solução era ir de ônibus para o trabalho, mesmo que isso resultaria em um atraso para a reunião. Ele embarcou no ônibus e mandou um recado avisando seus chefes que se atrasaria, porém seu celular ficou sem internet e ninguém recebeu o recado a tempo. Para piorar a situação, o ônibus também se atrasou mais alguns minutos. Ou seja, quando chegou na empresa, todos estavam o aguardando ansiosos e irritados. Todos esperavam uma explicação para aquele episódio desagradável ou, pelo menos, um pedido de perdão. Sem jeito, João começou a contar o que aconteceu, tentando demonstrar que a culpa não era sua, afinal de contas ele não sabe o que aconteceu com o despertador, nem teve culpa de encontrar o pneu do carro furado e nem teve culpa que o transporte coletivo da cidade é precário e não consegue cumprir os horários. Desse modo João conseguiu apresentar suas desculpas para seus chefes pois, no fundo, a culpa não era sua.

Após contar a história, deixe os participantes comentarem sobre o que eles percebem nessas histórias e qual a diferença entre a postura de ambos os personagens (Davi e João). 
Caso seja necessário explique ao grupo que estas histórias demonstram duas maneiras diferentes de lidarmos com nossos err
[8/4 10:32] Joaquim Almeida: 8400 - cruzazul@cruzazul.org.br - www.cruzazul.org.br – CNPJ 01.127.311/0001-89
 Filiada à:
- Como dependente, onde preciso aprender a reconhecer meus erros e pedir perdão? Como codependente, 
onde preciso reconhecer meus erros e pedir perdão?
- Por que nós buscamos maneiras de retirar nossa culpa e nos justificar?
- Você se sente com a necessidade de pedir perdão para alguém?
Para retornar ao assunto: Continue o tema falando da atitude do ser humano de fugir da culpa e do 
arrependimento. Fazemos isso encontrando desculpas e dando a culpa nos outros. Você pode fazer uso do 
texto de Gn 3.11-13, onde Adão e Eva jogam a culpa da queda de um para o outro. 
APÓS ESTE MOMENTO VOCÊ PODE APRESENTAR ESTAS DICAS PARA “PEDIR PERDÃO”
- Não encare o pedido de perdão como uma fraqueza – reconhecer os erros e pedir perdão mostra 
maturidade, firmeza no caráter, integridade e disposição para mudança. Não pedir perdão demonstra 
arrogância, falta de autoconhecimento, problemas de identidade e uma teimosia decorrente de uma 
imaturidade;
- Seja sincero – não peça perdão da boca para fora. Reconheça, com uma intenção genuína, que você 
prejudicou o outro. Não é de nenhuma utilidade distorcer os fatos para reduzir o tamanho de sua culpa – se 
a pessoa descobrir a mentira certamente concluirá que nada do que falou foi verdadeiro e a falta de 
confiança irá estruir ainda mais este relacionamento.
- Espere o momento adequado – a ansiedade de resolver as coisas pode nos levar a invadir o espaço da 
outra pessoa em um momento impróprio. A pessoa afetada pelos nossos erros pode precisar de tempo para 
processar o que aconteceu. Precisamos ser pacientes, sinalizar nossa disposição de conversar respeitando o 
momento da outra pessoa. Continue orando para que a outra pessoa venha a lhe perdoar e demonstre o 
arrependimento por meio das suas atitudes.
- Não assuma papel de vítima e não fuja da responsabilidade inventando desculpas – tenha clareza sobre 
qual foi seu erro e vá pronto para assumir a responsabilidade pelo que aconteceu. Não é momento de 
encontrar desculpas, mas de assumir o prejuízo que causou independente da causa. 
- Confesse seu pecado primeiramente diante de Deus – ofender ao outro é também ofender a Deus. Busque 
em Deus a força e a coragem que precisa para pedir perdão a quem você machucou. 
PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
- Qual dica mais lhe chama atenção?
- Qual das dicas é mais difícil para você?
- Qual delas você pretende colocar em prática?
Textos bíblicos
“Nós temos pecado e somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus 
mandamentos e
[8/4 10:38] Joaquim Almeida: - cruzazul@cruzazul.org.br - www.cruzazul.org.br – CNPJ 01.127.311/0001-89
 Filiada à:
Material de Auxílio Quinzenal nº 437
Erros
Palavras-chave
Erros. Culpa. Perdão. Arrependimento.
Objetivo
Estimular o reconhecimento dos erros e o pedido de perdão e demonstrar que o arrependimento demonstra 
maturidade.
Material
➢ Este roteiro
➢ Bíblia
Roteiro
O facilitador iniciará o encontro contando duas histórias, as quais demonstram duas posturas 
diferentes em relação ao admitir falhas e pedir perdão/desculpa. Sugerimos que você conte essas histórias 
com as suas palavras ao invés de lê-las, pois isto facilitará a compreensão por parte dos participantes. 
Conte a primeira história, sobre a postura e comportamento do rei Davi em relação ao seu erro, 
baseado em 2 Samuel 11 e 12.1-15. É importante que o facilitador leia a história antes para contá-la aos 
participantes. Segue o resumo dela:
Davi era rei de Israel e, certo dia, do terraço do seu palácio, pôde avistar uma mulher muito bonita. Seu 
nome era Bate-Seba, esposa de Urias, o qual fazia parte do exército de Davi. O rei Davi manda que seus 
mensageiros busquem Bate-Seba até o palácio e ele tem relações com ela. O resultado deste envolvimento 
foi uma gravidez. A primeira reação de Davi é mandar chamar Urias, que estava em guerra. Quando Urias 
vai falar com Davi, este lhe pede que ele vá para casa para descansar. O objetivo de Davi provavelmente 
era enganar Urias para que ele, ao descobrir sobre a gravidez, pensasse que o filho que Bate-Seba esperava 
era dele. Urias, contudo, não foi para casa, mas dormiu no porão do palácio, pois não se sentia digno de 
dormir com sua esposa enquanto seus companheiros estavam na batalha. A segunda tentativa de Davi é 
embebedar Urias para que ele, estando sob o efeito do álcool e com sua capacidade de decisão afetada, 
finalmente se deite com Bate-Seba. Mais uma vez o plano de Davi falha. A terceira tentativa de Davi é mais 
drástica. Ele manda Urias de volta ao campo de batalha e encaminha uma carta ao comandante, sugerindo 
que Urias seja colocado na linha de frente, onde a luta é mais pesada, e que ele seja deixado ali para ser 
morto. Assim termina a vida de Urias. Em seguida, após o tempo de luto de Bate-Seba, Davi se casa com 
ela. A história continua com um novo personagem entrando em cena: o profeta Natã é enviado por Deus 
para ajudar Davi a reconhecer seu erro. Natã lhe conta uma história sobre um homem rico que possuía 
muitas ovelhas, mas que, ao dar um banquete para alguns visitantes, ele opta em matar a ovelha de um 
homem pobre. Este homem pobre possuía apenas esta única ovelha, a qual tratava com todo o cuidado e 
carinho. Quando Davi ouve esta história ele fica furioso e diz que tal homem rico deve morrer e pagar 
quatro vez
[8/4 10:40] Joaquim Almeida: 4 - Itoupava Seca - Blumenau/SC - CEP 89.030-000
+55 (47) 3035-8400 - cruzazul@cruzazul.org.br - www.cruzazul.org.br – CNPJ 01.127.311/0001-89
 Filiada à:
Davi percebe que o que havia feito com Urias era exatamente o que Natã descrevera nessa história. Ao se 
enxergar e perceber sua atitude cruel, Davi assume seu erro dizendo: “Eu pequei contra Deus, o Senhor”.
Em seguida, conte uma segunda história, que retrata um erro mais comum e, aparentemente, mais 
“suave”. Procure contar essa história com suas palavras, ao invés de lê-la. Você pode alterar os detalhes da 
história, mantendo o foco na tentativa do personagem principal de encontrar desculpas para justificar o 
problema:
João era um trabalhador honesto e dedicado. Ele tinha um cargo importante em uma empresa e, por isso era 
respeitado por todos. Sua dedicação fez com que chegasse a tal cargo. Mas, apesar da dedicação, João não era 
perfeito e às vezes as coisas saiam do seu controle. Afinal de contas, todos cometem falhas de vez em quando. 
Um certo dia João tinha uma reunião importante, onde ele deveria apresentar um relatório para seus chefes e 
apresentar um projeto novo para o ano seguinte. Ele estava muito ansioso e havia se preparado para a reunião. 
Mas naquele dia tudo deu errado. A primeira coisa que aconteceu foi que, por algum descuido, o despertador 
de João não tocou. Ele acordou meia hora atrasado e teve que correr para se arrumar para o trabalho. Trocou 
de roupa e decidiu tomar café da manhã às pressas, mas infelizmente derramou café na sua camisa que havia 
separado justamente para essa reunião. Teve que perder mais alguns minutos procurando outra camisa limpa 
e passada par a reunião. Felizmente ele ainda poderia chegar a tempo da reunião. Quando foi ligar seu carro, 
porém, percebeu que o pneu estava vazio. E agora? Ele não conseguiria chegar no trabalho com o carro naquele 
estado e, se trocasse o pneu, perderia muito tempo (e provavelmente sujaria sua roupa). A melhor solução era 
ir de ônibus para o trabalho, mesmo que isso resultaria em um atraso para a reunião. Ele embarcou no ônibus 
e mandou um recado avisando seus chefes que se atrasaria, porém seu celular ficou sem internet e ninguém 
recebeu o recado a tempo. Para piorar a situação, o ônibus também se atrasou mais alguns minutos. Ou seja, 
quando chegou na empresa, todos estavam o aguardando ansiosos e irritados. Todos esperavam uma explicação 
para aquele episódio desagradável ou, pelo menos, um pedido de perdão. Sem jeito, João começou a contar o 
que aconteceu, tentando demonstrar que a culpa não era sua, afinal de contas ele não sabe o que aconteceu 
com o despertador, nem teve culpa de encontrar o pneu do carro furado e nem teve culpa que o transporte 
coletivo da cidade é precário e não consegue cumprir os horários. Desse modo João conseguiu apresentar suas 
desculpas para seus chefes pois, no fundo, a culpa não era sua.
Após contar a história, deixe os participantes comentarem sobre o que eles percebem nessas histórias 
e qual a diferença entre a postura de ambos os personagens (Davi e João). 
Caso seja necessário explique ao grupo que estas histórias demonstram duas maneiras diferentes de 
lidarmos com nossos erros. Davi percebe seu erro e reconhece sua culpa, assumindo a sua responsabilidade 
diante dos fatos ocorridos. A história de João, por outro lado, demonstra um reconhecimento de que houve 
um problema, mas ao invés de reconhecer sua culpa e responsabilidade João está mais preocupado em 
encontrar uma forma eliminar a sua culpa. 
PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
- Como você se sente ao perceber que cometeu um erro?
- Com qual das post
[8/4 10:41] Joaquim Almeida: 400 - cruzazul@cruzazul.org.br - www.cruzazul.org.br – CNPJ 01.127.311/0001-89
 Filiada à:
- Como dependente, onde preciso aprender a reconhecer meus erros e pedir perdão? Como codependente, 
onde preciso reconhecer meus erros e pedir perdão?
- Por que nós buscamos maneiras de retirar nossa culpa e nos justificar?
- Você se sente com a necessidade de pedir perdão para alguém?
Para retornar ao assunto: Continue o tema falando da atitude do ser humano de fugir da culpa e do 
arrependimento. Fazemos isso encontrando desculpas e dando a culpa nos outros. Você pode fazer uso do 
texto de Gn 3.11-13, onde Adão e Eva jogam a culpa da queda de um para o outro. 
APÓS ESTE MOMENTO VOCÊ PODE APRESENTAR ESTAS DICAS PARA “PEDIR PERDÃO”
- Não encare o pedido de perdão como uma fraqueza – reconhecer os erros e pedir perdão mostra 
maturidade, firmeza no caráter, integridade e disposição para mudança. Não pedir perdão demonstra 
arrogância, falta de autoconhecimento, problemas de identidade e uma teimosia decorrente de uma 
imaturidade;
- Seja sincero – não peça perdão da boca para fora. Reconheça, com uma intenção genuína, que você 
prejudicou o outro. Não é de nenhuma utilidade distorcer os fatos para reduzir o tamanho de sua culpa – se 
a pessoa descobrir a mentira certamente concluirá que nada do que falou foi verdadeiro e a falta de 
confiança irá estruir ainda mais este relacionamento.
- Espere o momento adequado – a ansiedade de resolver as coisas pode nos levar a invadir o espaço da 
outra pessoa em um momento impróprio. A pessoa afetada pelos nossos erros pode precisar de tempo para 
processar o que aconteceu. Precisamos ser pacientes, sinalizar nossa disposição de conversar respeitando o 
momento da outra pessoa. Continue orando para que a outra pessoa venha a lhe perdoar e demonstre o 
arrependimento por meio das suas atitudes.
- Não assuma papel de vítima e não fuja da responsabilidade inventando desculpas – tenha clareza sobre 
qual foi seu erro e vá pronto para assumir a responsabilidade pelo que aconteceu. Não é momento de 
encontrar desculpas, mas de assumir o prejuízo que causou independente da causa. 
- Confesse seu pecado primeiramente diante de Deus – ofender ao outro é também ofender a Deus. Busque 
em Deus a força e a coragem que precisa para pedir perdão a quem você machucou. 
PERGUNTAS PARA ABRIR O DIÁLOGO E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
- Qual dica mais lhe chama atenção?
- Qual das dicas é mais difícil para você?
- Qual delas você pretende colocar em prática?
Textos bíblicos
“Nós temos pecado e somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus 
mandamentos e