terça-feira, 13 de dezembro de 2022

resumo isolamento e solidão

 Joaquim Almeida
Isolamento e solidão! 
Palavras-chave
Solidão. Isolamento. Recaída. 

Um dos maiores fatores de risco para a recaída é a solidão ou mesmo a sensação de estar sozinho. 

As duas coisas são difíceis para uma pessoa que tenta manter a abstinência. Mesmo sendo possível, é
desafiador manter-se sóbrio sem receber apoio. 


 pessoas 
que não se aproximam mais após a recuperação e ainda fazem comentários descabidos sobre a doença, são 
coisas que podem fazer o familiar de um dependente se sentir sozinho. 


É importante sempre destacar que alguém pode estar sozinho e não se sentir solitário, embora 
saibamos que é saudável e essencial para a qualidade de vida nos relacionarmos com regularidade com outros 
seres humanos. Por outro lado, alguém pode ter a companhia de pessoas, mas se sentir completamente isolado 
e sozinho.
 








A solidão e o isolamento podem aparecer também por diversas outras razões: 
1. Como vimos no primeiro exemplo, alguém pode se sentir solitário por razões trabalhistas ou de 
moradia. Ele pode ter um período diferente de trabalho, noturno ou aos finais de semana, ou ter que 
trabalhar em um lugar ermo. 


2. Pode ser que a moradia da pessoa a impeça de ter mais contato com as pessoas, pela própria distância 
em si de outras moradias, ou por se estar morando em um lugar no qual há muita criminalidade ou há 
muito consumo de substâncias psicoativas nas proximidades. 


3. Tragédias da vida, traumas seguidos e situações conflitantes podem nos empurrar para a solidão.


4. A solidão pode ser consequência de ações erradas no passado e que hoje impedem de se ter contato 
com as pessoas que são preciosas.


5. A solidão pode ser uma das consequências da ativa da dependência química, especialmente quando 
ainda não se conseguiu reconstruir a família. 

6. A solidão, no entanto, pode ser porque a pessoa sempre foi uma pessoa mais introvertida, tem uma 
personalidade mais fechada e tem mais dificuldade em interagir com outras pessoas.


7. Pode ser que alguém não se sinta mais confortável conversando com outras pessoas como antes por 
sentir-se incompreendido, pois agora está passando por uma nova percepção de vida e por outras 
mudanças, como repertório de amizades, novo vocabulário, e por vários outros novos interesses que 
o ajudem em sua manutenção da abstinência.


8. Pode ser que o sentimento de solidão seja porque a recuperação da dependência química é um 
processo de decisão pessoal, talvez “solitário”, é uma busca individual pelo sucesso e as pessoas à 
sua volta não entendem o que é realmente dependência química. Quem não passou pela dependência 
química não entende, por exemplo, que as reações à desintoxicação por conta da abstinência fazem 
parte do tratamento. E tudo o que ela precisa nesse momento é do devido suporte de familiares e 
amigos.

9. Depressão e outras comorbidades podem aumentar a situação e a sensação de solidão e isolamento. 

10. Envelhecer pode ser um desafio. Muitos amigos se vão e é mais difícil fazer novas amizades. 


11. O medo de não ser compreendido, ou sentimentos de fracasso e culpa podem nos isolar 
emocionalmente de outras pessoas mesmo cercado delas. 

12. Pessoas muito ricas, muito vulneráveis, muito francas, muito inteligentes, muito conhecidas, com 
muita responsabilidade sobre si etc., pessoas que têm personalidades ou situações exclusivas que 
dificultam estabelecer bons relacionamentos de confiança e intimidade. 

 A solidão precisa ser trabalhada porque pode ser um grande estímulo para a 
recaída.


Perguntas para estimular a reflexão e o diálogo
• Que sentimentos você percebe ao imaginar alguém sozinho ou sofrendo de solidão? 
• Que sentimentos você percebe ao imaginar um(a) dependente sozinho(a) ou sofrendo de solidão?Joaquim Almeida





• Que sentimentos você percebe ao imaginar um(a) codependente sozinho(a) ou sofrendo de solidão?
• Quais são os riscos que a solidão ou isolamento poderiam apresentar para um(a) dependente ou 
codependente?
• Quando você se sentiu sozinho ou solitário pela última vez? Gostarias de falar um pouco da sua 
experiência?
• Quais poderiam ser possíveis formas de enfrentar o isolamento e a solidão sem perder a esperança?



Vamos ajudá-lo? O que ele poderia fazer na situação em que se encontra? Como prevenir a recaída 
que se aproxima? Quais são as opções que ele tem? O que ele poderia fazer ou não fazer? Vamos 
pensar juntos a situação dele. 
Textos bíblicos
“Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta 
os presos para a prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida” (Salmos 68.5-6).
“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmos 34.18).
“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa” (Isaías 41.10).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

isolamento e solidão

 Joaquim Almeida
Material de Auxílio Quinzenal nº 470
Isolamento e solidão! 
Palavras-chave
Solidão. Isolamento. Recaída. 

Um dos maiores fatores de risco para a recaída é a solidão ou mesmo a sensação de estar sozinho. 
As duas coisas são difíceis para uma pessoa que tenta manter a abstinência. Mesmo sendo possível, é
desafiador manter-se sóbrio sem receber apoio. Vejamos um exemplo: 
Um dependente fez um bom tratamento na Comunidade Terapêutica, participava do grupo de 
apoio com regularidade e tentava reconstruir sua vida. Estava “se virando” com trabalhos esporádicos até 
que conseguiu um emprego com carteira assinada como vigia noturno. Tudo estava indo muito bem. O salário 
era bom e ele conseguiu se adaptar ao turno noturno de trabalho. Porém, o horário o impedia e participar das 
reuniões do grupo de apoio. O contato com a família, que muito havia sido atingido pelas consequências da 
dependência química, ficou muito restrito. Ele não conseguia mais participar de atividades sociais da sua 
família e isso acabou por aumentar a sensação de isolamento, especialmente aos finais de semana. Em 
algumas semanas ele começou a fazer a ingesta de álcool “só para relaxar e me sentir melhor, já que só 
trabalho ainda”. Em alguns dias foi concretizada sua recaída por completo. 
Este é um exemplo que envolve um dependente. Mas o mesmo pode acontecer com o 
codependente. Sentir-se abandonado pelos amigos dos quais se esperava mais apoio, ou se sentir inútil ao 
perceber o dependente tornando-se autônomo e menos dependente de ajuda no avanço da recuperação, ou 
perceber a reação estranha das pessoas quando se recusa o álcool ou a participação numa festa, ou as pessoas 
que não se aproximam mais após a recuperação e ainda fazem comentários descabidos sobre a doença, são 
coisas que podem fazer o familiar de um dependente se sentir sozinho. 
É importante sempre destacar que alguém pode estar sozinho e não se sentir solitário, embora 
saibamos que é saudável e essencial para a qualidade de vida nos relacionarmos com regularidade com outros 
seres humanos. Por outro lado, alguém pode ter a companhia de pessoas, mas se sentir completamente isolado 
e sozinho.
 Joaquim Almeida:








A solidão e o isolamento podem aparecer também por diversas outras razões: 
1. Como vimos no primeiro exemplo, alguém pode se sentir solitário por razões trabalhistas ou de 
moradia. Ele pode ter um período diferente de trabalho, noturno ou aos finais de semana, ou ter que 
trabalhar em um lugar ermo. 
2. Pode ser que a moradia da pessoa a impeça de ter mais contato com as pessoas, pela própria distância 
em si de outras moradias, ou por se estar morando em um lugar no qual há muita criminalidade ou há 
muito consumo de substâncias psicoativas nas proximidades. 
3. Tragédias da vida, traumas seguidos e situações conflitantes podem nos empurrar para a solidão.
4. A solidão pode ser consequência de ações erradas no passado e que hoje impedem de se ter contato 
com as pessoas que são preciosas.
5. A solidão pode ser uma das consequências da ativa da dependência química, especialmente quando 
ainda não se conseguiu reconstruir a família. 
6. A solidão, no entanto, pode ser porque a pessoa sempre foi uma pessoa mais introvertida, tem uma 
personalidade mais fechada e tem mais dificuldade em interagir com outras pessoas.
7. Pode ser que alguém não se sinta mais confortável conversando com outras pessoas como antes por 
sentir-se incompreendido, pois agora está passando por uma nova percepção de vida e por outras 
mudanças, como repertório de amizades, novo vocabulário, e por vários outros novos interesses que 
o ajudem em sua manutenção da abstinência.
8. Pode ser que o sentimento de solidão seja porque a recuperação da dependência química é um 
processo de decisão pessoal, talvez “solitário”, é uma busca individual pelo sucesso e as pessoas à 
sua volta não entendem o que é realmente dependência química. Quem não passou pela dependência 
química não entende, por exemplo, que as reações à desintoxicação por conta da abstinência fazem 
parte do tratamento. E tudo o que ela precisa nesse momento é do devido suporte de familiares e 
amigos.
9. Depressão e outras comorbidades podem aumentar a situação e a sensação de solidão e isolamento. 
10. Envelhecer pode ser um desafio. Muitos amigos se vão e é mais difícil fazer novas amizades. 
11. O medo de não ser compreendido, ou sentimentos de fracasso e culpa podem nos isolar 
emocionalmente de outras pessoas mesmo cercado delas. 
12. Pessoas muito ricas, muito vulneráveis, muito francas, muito inteligentes, muito conhecidas, com 
muita responsabilidade sobre si etc., pessoas que têm personalidades ou situações exclusivas que 
dificultam estabelecer bons relacionamentos de confiança e intimidade. 
Esta é uma pequena lista, mas que tem o objetivo de ser inspiradora para estimular o compartilhar 
entre os participantes. A solidão precisa ser trabalhada porque pode ser um grande estímulo para a 
recaída.
Perguntas para estimular a reflexão e o diálogo
• Que sentimentos você percebe ao imaginar alguém sozinho ou sofrendo de solidão? 
• Que sentimentos você percebe ao imaginar um(a) dependente sozinho(a) ou sofrendo de solidão?Joaquim Almeida





• Que sentimentos você percebe ao imaginar um(a) codependente sozinho(a) ou sofrendo de solidão?
• Quais são os riscos que a solidão ou isolamento poderiam apresentar para um(a) dependente ou 
codependente?
• Quando você se sentiu sozinho ou solitário pela última vez? Gostarias de falar um pouco da sua 
experiência?
• Quais poderiam ser possíveis formas de enfrentar o isolamento e a solidão sem perder a esperança?
• Lembram do dependente do exemplo que iniciou o nosso texto?
Um dependente fez um bom tratamento na Comunidade Terapêutica, participava do grupo de 
apoio com regularidade e tentava reconstruir sua vida. Estava “se virando” com trabalhos esporádicos até 
que conseguiu um emprego com carteira assinada como vigia noturno. Tudo estava indo muito bem. O 
salário era bom e ele conseguiu se adaptar ao turno noturno de trabalho. Porém, o horário o impedia e 
participar das reuniões do grupo de apoio. O contato com a família, que muito havia sido atingido pelas 
consequências da dependência química, ficou muito restrito. Ele não conseguia mais participar de 
atividades sociais da sua família e isso acabou por aumentar a sensação de isolamento, especialmente aos 
finais de semana.
Vamos ajudá-lo? O que ele poderia fazer na situação em que se encontra? Como prevenir a recaída 
que se aproxima? Quais são as opções que ele tem? O que ele poderia fazer ou não fazer? Vamos 
pensar juntos a situação dele. 
Textos bíblicos
“Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta 
os presos para a prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida” (Salmos 68.5-6).
“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmos 34.18).
“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa” (Isaías 41.10).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

vencer na vida





  .
8 princípios para vencer na vida 



1.  sair da zona de conforto
A zona de conforto é aquela região repleta de desculpas que você arruma para não ter que fazer algo que fuja da sua rotina.



Com medo de arriscar e errar, você deixa de propor novas ideias 

2. organização
Manter uma rotina organizada é fundamental para que você consiga avaliar o seu sucesso 



A rotina organizada deve ser mantida dentro e fora do trabalho, uma vez que você não vai querer que sua vida pessoal e sua vida profissional entrem em conflito.

Por isso, além de cuidar da sua agenda e planejar suas atividades , faz parte da rotina organizada conciliar uma alimentação adequada, dormir a quantidade de horas necessárias para um descanso completo, estabelecer horários para seus compromissos particulares e cuidar de si mesmo.

3.  autocontrole
Desenvolver o autocontrole é fundamental para crescer na carreira. Mesmo tarefas dais quais não gostamos muito acabam, de uma forma ou de outra, fazendo parte de nossa rotina.



Identifique quais são as suas distrações e pontos que te levam a perder o foco.


4.  humildade ou vergonha de pedir ajuda
quem não buscam a ajuda dos colegas são vistos como centralizadores, que não confiam nas capacidades dos demais para a execução de determinadas tarefas. Se essa atitude faz parte da sua rotina, tenha cuidado.



Além de sobrecarregar, esse tipo de atitude faz com que você perca oportunidades únicas como aprender determinados conhecimentos com colegas especialistas. Por isso, sempre que necessário, não tenha medo pedir ajuda e compartilhar responsabilidade.

5.  foco e tempo
A falta de tempo ou a má administração do tempo,está fortemente relacionada com a dificuldade de definir e gerenciar prioridade, enquanto a ausência de foco tem a ver com a dificuldade de manter o autocontrole.

Organizar um cronograma diário de atividades pode ajudá-lo a superar os dois impasses.

Todas as tarefas que você realiza rotineiramente devem ser organizadas por ordem de prioridade, de forma que facilite a identificação do que precisa ser feito primeiro.

6. motivação
A desmotivação é outro vilão capaz de atravancar o seu crescimento profissional. E a complicação é que ela nunca vem sozinha, estando ligada sempre a outros fatores como a rotina desgastante, a improdutividade, a falta de reconhecimento, o cansaço e o estresse.

Por isso, é importante que você entenda que a motivação deve depender muito mais de você do que das pessoas com quem você conviver.

Para driblar a desmotivação, tenha sempre em mente os seus objetivos e jamais desista diante dos obstáculos que a vida impõe.

7. Não ao Negativismo
É quando você desiste de um desafio, sem nem mesmo tentar superá-lo. O excesso de negativismo está presente no cotidiano dos profissionais que são inseguros, desmotivados e não querem sair da zona de conforto.

Para esses profissionais, tudo o que foge do habitual está fadado a dar errado. Esse negativismo impede o crescimento na carreira, visto que as promoções de cargos sempre vêm acompanhadas de novas responsabilidades e tarefas.

Nenhum gestor gostaria de entregar essas oportunidades para aqueles que sempre reclamam de tudo e enxergam o trabalho somente com um olhar restrito à zona de conforto.

8. compartilhar o sucesso
Deu certo? Compartilhe! Comemore! Jamais guarde os resultados positivos das suas iniciativas somente para você.

O reconhecimento pelos demais colegas de trabalho e de profissão faz com que o profissional se sinta ainda mais motivado para obter novas conquistas e ainda serve de vitrine para mostrar as suas principais qualidades.

É bom ser reconhecido, principalmente se a conquista foi fruto de muito esforço e dedicação. E se outro colega contribuiu para esse feito, não se esqueça de destacar também o mérito dele.

9.  habilidades de liderança e gestão
Os líderes são pessoas capazes de influenciar pessoas, motivando-as a compartilhar causas e alcançar os objetivos comuns.

Isso quer dizer que as habilidades e as competências de um líder são muito valorizadas por toda sociedade, independentemente do segmento 

Os profissionais que lideram são fundamentais nas organizações, pois ajudam a superar expectativas, são exemplo para os liderados, conduzem o time para o alcance de metas e objetivos, conhecem as potencialidades de cada membro da equipe e, sobretudo, são motivadores não só no trabalho mas também para a vida.