quinta-feira, 29 de agosto de 2024

domínio próprio

Domínio Próprio é um tema da vida cristã que muitas vezes pode desanimar o crente, porém se lermos atentamente as Escrituras, renovando a nossa mente, é possível ganhar graça e discernimento para usufruir dessa disciplina espiritual. Seja encorajado c
  1. Provérbios 25.28

Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.

Essa comparação ilustra a vulnerabilidade da pessoa que não tem autocontrole.

  1. Gálatas 5.22-24

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

Paulo usa a metáfora de fruto para descrever a conduta do crente 


 João Batista afirmou, de modo semelhante, que o verdadeiro arrependimento produziria o “fruto” de um comportamento ético concreto (Mt 3.8; Lc 3.8),


  Jesus prometeu que os crentes que obtêm vida dele, como ramos unidos à videira, produzirão fruto que glorifica seu Pai (Jo 15.1-8). 


O amor produzido pelo Espírito é semelhante ao amor de Cristo. Vai muito além de desempenho de justiça própria legalista (Lc 10.25-37).

Crucificaram a carne. na cruz 

 Para o povo de Cristo, a cruz destruiu o grilhão da lei , cadeia acorrentado 


 bem como o grilhão da carne,cadeia corrente. Pela fé, eles reconhecem a realidade de sua união com Cristo em sua morte. Foram também ressuscitados para uma nova vida no Espírito de Cristo e, por isso, andam no Espírito (Cl 3.1, 3, 5).

Vós, que sois espirituais – Aqueles que andam nos passos do Espírito


3 Coríntios 10.13

Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.

10.13 Este versículo bem conhecido tem provido grande encorajamento aos cristãos que enfrentam tentações. Ao mesmo tempo, as palavras de Paulo contém uma repreensão implícita. Se Deus nos guarda de tentações maiores do que podemos suportar, não podemos alegar nossas tentações como desculpa para pecar. O pecado nunca é uma necessidade para o crente.

As palavras de Paulo cuidadosamente escolhidas – proverá livramento, de sorte que a possais suportar – dão a entender que, às vezes, o “livramento” de uma tentação não envolverá uma mudança das circunstâncias, e sim o poder do Espírito Santo para resistirmos e suportarmos (2Co 12.2-10).



4,Salmo 141.3-5

Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.
Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias. 
Fira-me o justo, será isso mercê; repreenda-me,
será como óleo sobre a minha cabeça, a qual não há de rejeitá-lo.
Continuarei a orar enquanto os perversos praticam maldade.

A Oração por livramento da tentação.

Põe guarda… à minha boca. O escritor prevê que seria tentado a falar de forma insensata, razão pela qual mostra franca humildade, rogando a Deus para que o detenha.


5,Tiago 1.19-20

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.

Pronto para ouvir, tardio para falar. Embora a comunidade cristã dê elevada consideração ao talento de fala eloquente, Tiago coloca a ênfase em ouvir. É a pessoa que ouve atentamente a Palavra de Deus, que progride em santidade.


6,Romanos 8.13

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.

O corpo não é mau em si mesmo. O pecado tem origem no coração, o centro espiritual de nosso ser, incluindo à vontade (Mc 7.18-23). Mas, como vivemos em nosso corpo físico, o pecado se expressa por meio do corpo. Portanto, não somente nos pontos mais interiores de origem, mas também em suas expressões no corpo, o pecado tem de ser mortificado, ou seja terminado (6.12, 13; 12.1).  


7,Coríntios 9.24-27

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.

Em outras passagens, Paulo usa a ilustração de uma corrida e seu prêmio para enfatizar a necessidade de singularidade, determinação e perseverança (Fp 3.12-14; 2Tm 4.7-8).


8, 2 Pedro 1.5-9

Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé ia virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.


Fraternidade, do grego philadelphia, aferição familiar entre os crentes como irmãos e irmãs na família de Deus (Rm 12.10; Hb 13.1; 1Pe 1.22).

Estas coisas, existindo em vós… fazem com que não sejais… inativos – isso diz que as qualidades de Deus que eles devem refletir são entendidas como “frutos” de conhecerem “nosso Senhor Jesus Cristo”; são os resultados inevitáveis da fé, e não coisas acrescentadas a fé, a fim de conseguirem uma posição correta diante de Deus (cf. Rm 3.21-26; Tg 2.14-26).


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